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Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 - 09h37

Baixo volume As preocupações sobre o suprimento de curto prazo e as nebulosas previsões sobre a safra do maior produtor mundial, o Brasil, deram sustentação aos futuros de café na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em maio encerraram o dia a US$2,2950 a libra-peso, alta de 390 pontos. Especialistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires dizem que, apesar dessas questões fundamentais, o baixo volume de negócios no pregão de ontem - cerca de metade da média registrada no ano - pode ter provocado um movimento de alta exagerado. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o grão fechou o dia em alta de 0,98% com a saca a R$492,44. No entanto, no acumulado do mês de dezembro o produto tem queda de 2,34%. Vendas na Índia Os futuros de algodão ultrapassaram a barreira dos 90 centavos ontem na bolsa de Nova York puxados pelo aumento das vendas da pluma pelos produtores da Índia. Os contratos para maio fecharam a 90,57 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 277 pontos. Citando dados divulgados pela Cotton Corp. of India, a maior negociadora de algodão do país, a agência Bloomberg informou que a venda da commodity por produtores de 1º de outubro até 25 de dezembro cresceu 25% para 9,691 milhões de toneladas, na comparação com um ano antes. "Nós estamos com uma colheita lenta acontecendo na Índia", disse Keith Brown, presidente da corretora de mesmo nome. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em leve baixa de 0,07% a R$1,6462 a libra-peso. Laranja mais cara A caixa de 40,8 quilos da laranja destinada às indústrias de suco encerrou a terceira semana de dezembro negociada, em média, por R$9,66 no mercado de São Paulo, conforme levantamento divulgado ontem pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA). Em relação à primeira semana de novembro, houve alta de 11,55%. No caso da laranja de mesa, a valorização em igual comparação foi de 4,4%, para R$11,57%. Segundo o IEA, o salto da fruta para processamento refletiu a desvalorização cambial, uma vez que muitos contratos de fornecimento com a indústria são firmados em dólar. Na bolsa de Nova York, os contratos do suco concentrado e congelado (FCOJ) com vencimento em março fecharam a US$1,6815 por libra-peso, baixa de 180 pontos. Feijão puxa alta em SP O IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários paulistas pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria da Agricultura de São Paulo -, encerrou a terceira quadrissemana de dezembro com variação positiva de 0,76%. O resultado foi determinado por uma alta média de 2,18% no grupo formado por seis produtos de origem animal. No grupo composto por 14 vegetais, o ganho médio foi de 0,22%. Entre todos os produtos pesquisados, o que mais subiu foi o feijão (12,94%), por causa do atraso do plantio da safra das águas em virtude de adversidades climáticas. A laranja aparece em seguida (ver ao lado). A carne suína fecha a lista dos produtos que subiram mais de 10%, puxada pelo aumento da demanda nas festas de fim de ano. Fonte: Valor Econômico. Pela Redação. 29 de dezembro de 2011.
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